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Durante a avaliação do aplicativo, foram utilizados instrumentos reconhecidos na literatura científica para avaliar o conteúdo, a aparência e a usabilidade. “Os especialistas avaliaram o aplicativo utilizando o Instrumento de Validação de Conteúdo Educativo em Saúde (IVCES), o Instrumento de Validação de Aparência de Tecnologia Educacional em Saúde (IVATES) e a Escala de Usabilidade de Sistema. Esses instrumentos garantem que a tecnologia educacional seja confiável, acessível e atrativa para o público-alvo”, destaca a professora.
Além dos critérios técnicos, formulários com campos abertos permitiram que os especialistas e o público-alvo – profissionais de enfermagem que atuam diretamente com adultos e idosos – sugerissem melhorias. Goulart recorda que muitas sugestões foram incorporadas ao app e ajudaram a adaptá-lo às necessidades da prática clínica. “Todo esse cuidado garante que a plataforma seja uma ferramenta de autonomia profissional e de educação permanente, com o objetivo de prevenir erros de medicação”. A expectativa é que o aplicativo possa alcançar profissionais em regiões remotas do Brasil, a fim de reduzir os erros nestas regiões paralelamente. “Esperamos que o aplicativo chegue a locais onde os recursos educacionais são mais escassos, para ampliar a segurança e reduzir os eventos adversos na saúde”, relata.
Em estágio avançado e com os testes com usuários já realizados, agora a equipe aguarda a publicação do aplicativo nas lojas digitais. “É uma etapa que gera muita expectativa, mas acreditamos que, em breve, ele estará disponível para os profissionais de enfermagem em todo o Brasil”, afirma a professora.
Com o lançamento iminente do aplicativo, a equipe planeja um evento de apresentação no campus de Rio das Ostras da UFF e a divulgação do projeto em eventos científicos e mídias sociais. “Também estamos planejando um estudo de efetividade para comprovar que o aplicativo não só amplia o conhecimento dos profissionais, mas também promove mudanças comportamentais e melhora a segurança na prática clínica. São muitos os planos para 2025, e nossa meta é levar o “Enf na Dose Certa” ao maior número possível de profissionais”, conclui Maithê.
Com financiamento da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) e a colaboração das alunas de graduação em enfermagem da UFF, Emellen Frez Muniz, Ana Caroliny Eugênio, Ariane Capistrano de Oliveira e Yasmin Faturine Ribeiro, o aplicativo está registrado no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) e estará disponível gratuitamente nas lojas de aplicativos para Android e iOS. Estruturado em cinco etapas, o projeto passou pela revisão da literatura, elaboração de conteúdo, desenvolvimento de software em parceria com a IN Júnior (Empresa Júnior de Computação da UFF), validação com especialistas e adequação final.
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