Categorias: Notícias

O Brasil registrou a primeira patente de uma plataforma nacional

O Brasil registrou a primeira patente de uma plataforma nacional para produção de vacinas de mRNA. O desenvolvimento foi feito pelo Bio-Manguinhos, Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fiocruz, e garante que o país possa produzir vacinas sem depender de royalties estrangeiros.

Como funcionam as vacinas mRNA?

As vacinas mRNA levam para o corpo uma cópia sintética do RNA mensageiro, que contém instruções genéticas para produzir uma proteína do vírus.

O imunizante não contém o vírus vivo ou inativado, apenas a informação para o corpo simular uma parte dele.

Quando o mRNA entra nas células, ele orienta a produção de uma proteína específica do vírus. No caso do HIV, por exemplo, pode ser uma parte da estrutura externa do vírus.

O corpo reconhece essa proteína como um invasor e https://heylink.me/ibetslot.login/ começa a produzir anticorpos e células de defesa, preparando-se para combater o vírus real caso haja contato futuro.

Como o mRNA pode ser sintetizado em laboratório com agilidade, vacinas com essa tecnologia costumam ter produção mais rápida e com menor custo.

O mRNA não entra no núcleo da célula e não interage com o DNA. Ele é temporário e é eliminado pelo organismo depois de cumprir sua função.

Desde 2021, Bio-Manguinhos é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) um centro de referência em vacinas de mRNA na América Latina. Localizado no complexo de Manguinhos, no Rio de Janeiro, o instituto já conduzia pesquisas com RNA mensageiro desde 2018, inicialmente focadas no desenvolvimento de terapias contra o câncer de mama.

Tecnologia e produção nacional

A plataforma brasileira utiliza RNA sintético protegido por um envoltório lipídico que facilita a entrada nas células e ativa o sistema imunológico sem expor o organismo ao vírus. https://carguidenation.com/catalytic-converters/

O centro de mRNA de Bio-Manguinhos tem https://www.bidfood.cl/ planos de desenvolver vacinas contra oito doenças prioritárias, incluindo Covid-19, influenza, zika, chikungunya, leishmaniose, tuberculose, vírus sincicial respiratório e oropouche. A ideia é ampliar a autonomia científica do país e fortalecer a capacidade de resposta a surtos e epidemias.

Siga a editoria de Saúde e Ciência no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!

Compartilhe

Artigos recentes

Enfermagem fortalece políticas de saúde da mulher no SUS com inserção do Implanon

A nova coordenadora de Saúde da Mulher do Ministério da Saúde, Mariana Seabra, abriu sua…

24 horas atrás

Falso enfermeiro é detido após trabalhar em hospital de Belo Horizonte

Um homem de 40 anos foi preso pela PMMG (Polícia Militar de Minas Gerais) após…

24 horas atrás

Coren SP abre inscrições para enfermeiro fiscal com salário de R$16.978

O Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren SP) abriu um processo seletivo simplificado (PSS) visando…

1 dia atrás

A importância e campo de atuação na Enfermagem do Trabalho

A enfermagem do trabalho é uma especialidade essencial na área da saúde, focada no bem-estar…

5 dias atrás

Sem provas, Trump associa autismo ao uso de Tylenol e a vacinas

O presidente Donald Trump afirmou que seu governo está relacionando o paracetamol, princípio ativo do…

1 semana atrás

Nova diretriz considera pressão 12 por 8 como pré-hipertensão

Uma nova diretriz divulgada no 80º Congresso Brasileiro de Cardiologia redefiniu os parâmetros da pressão…

1 semana atrás