É muito comum na rotina dos enfermeiros que pacientes acamados fiquem nesse estado por longos períodos. Seja devido a traumas ou patologias específicas. Esse tempo pode causar outro tipo de problema chamado síndrome de imobilidade no leito. Para ajudar no seu dia a dia, separamos algumas dicas para lidar com essa síndrome. Veja agora!
De antemão, a síndrome é caracterizada pela incapacidade do paciente de se locomover sem ajuda de outras pessoas por estar em um leito.
Pode ocorrer em pacientes internados em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Além disso, pode ocorrer em quartos de hospital e até em pacientes em “repouso” domiciliar. Ela faz com que o processo de recuperação seja retardado. Em outras palavras, a síndrome de imobilidade no leito é um conjunto de alterações que ocorrem no paciente em decúbito por longos períodos de imobilização.
Quando falamos em longos períodos, podemos usar a seguinte classificação:
Existem alguns estágios para classificar a síndrome de imobilidade no leito. Em casos mais avançados pode ocorrer a supressão de todos os movimentos articulares de forma definitiva. Como resultado, a condição pode evoluir ainda para problemas circulatórios, dermatológicos, respiratórios, complicações músculo-esqueléticas e viscerais. Além disso, muitas vezes pode evoluir até problemas psicológicos que podem vir associados à mortalidade.
O problema é bem comum chegando a atingir de 25% a 50% após hospitalização prolongada.
Além disso, a síndrome de imobilidade no leito pode causar outras condições como déficit cognitivo, por exemplo. Outros problemas são contraturas musculares, úlcera por pressão , incontinência urinária e fecal e dificuldade de deglutição e de linguagem, por exemplo.
Em suma, a síndrome geralmente é desencadeada por doenças e/ou problemas como:
Antes de mais nada, o repouso prolongado causa diversas discussões no mundo médico. Profissionais mais antigos ainda defendem essa teoria que era comum na época da II Guerra Mundial. Mas com a evolução da medicina e das técnicas conhecidas, essa condição vem diminuindo a cada dia pensando sempre em manter a saúde dos pacientes de uma forma geral.
Por isso, em primeiro lugar é importante, caso o paciente tenha condições, de manter a fisioterapia e a prática de pequenos exercícios. Isso evita a síndrome de imobilidade no leito e faz com que o sistema muscular seja trabalhado e fortalecido.
Também não é indicado o abandono da fisioterapia. Esses profissionais podem (e devem) trabalhar em conjunto com os enfermeiros para a melhora integral do paciente.
A biomecânica humana é móvel, por isso precisamos estar em constante movimento. Fazer a manutenção do sistema músculo-esquelético é importante, inclusive, para melhor a função dos órgãos internos.
Outra medida que deve ser adotada para evitar a síndrome de imobilidade no leito é o trabalho de cinesioterapia motora. Essa pode ser livre ou assistida (em pacientes que respondem bem à técnica), ou passiva (quando o paciente não é muito colaborativo).
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