Entre outras funções, a rotina do enfermeiro consiste no cuidado e melhora na qualidade de vida de todos as pessoas que por ele são tratadas. Mas, além disso, existem algumas doenças que exigem ainda mais esforço. É o caso do paciente com Doença de Alzheimer. Por isso, o Instituto Enfermagem de Valor preparou esse artigo que explica um pouco sobre a doença e diz quais os principais cuidados do papel do enfermeiro com um paciente com essa doença.
Leia o nosso artigo e confira!
Por ser uma doença que não apresenta muitos sinais nos seus estágios iniciais, a Doença de Alzheimer (DA), ou Mal de Alzheimer, é uma doença degenerativa progressiva e irreversível. No geral, ela causa perdas graduais da função cognitiva em pacientes mais idosos. Também podem ser notadas alterações no comportamento e afeto.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que o problema atinge cerca de 25 milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem estudos que provam que 1,2 milhões de brasileiros têm a doença. E mais: há uma incidência de 100.000 novos casos a cada ano.
Como falado acima, a doença pode demorar a desenvolver sintomas. Por isso, muitas vezes o seu diagnóstico demora ser feito. Mas, no geral, os sintomas apresentados, mesmo que em estágios mais avançados incluem:
E mesmo que alguns sintomas sejam parecidos, o Alzheimer não é a mesma coisa que demência. Na verdade, o Mal de Alzheimer é uma forma mais grave da doença em si.
Quando o enfermeiro pega um paciente com Doença de Alzheimer é essencial que ele crie um vínculo forte tanto com o paciente como com a família dele. Isso porque a confiança gerada no profissional e no trabalho realizado é essencial para melhora da qualidade de vida. Mesmo que a doença em si não tenha uma cura conhecida, é possível tornar a rotina menos pesada.
Em primeiro lugar, é papel fundamental do enfermeiro promover a melhora da qualidade de vida, como citado acima. Sendo assim, ele deve cuidar do repouso e sono do paciente. Essa ação já ajuda na melhora de possíveis dores. Além disso, o enfermeiro também deve incentivar o paciente a falar quando estiver com dor e/ou qualquer desconforto. Assim, será possível notificar o médicos para tomar as medidas necessárias.
Cuidar não é apenas “tomar conta”. É preciso manter o diálogo com o idoso e, acima de tudo, respeitar os desejos e autonomia dele. Para isso, é preciso entender como era a sua rotina antes dele desenvolver a doença. Conversar com a família também ajuda no processo. O paciente com Doença de Alzheimer apresenta muitas reações emocionais negativas nos estágios iniciais. Dessa forma pode haver dificuldade de adaptação às mudanças, causando desmotivação.
Para evitar úlceras por pressão ou escaras é essencial mudar o paciente de posição a cada 2 horas pelo menos. Isso ajuda a diminuir a pressão sobre a área afetada, principalmente se o grau da doença estiver avançado e o paciente for acamado.
Além disso, é essencial estimular os idosos com a convivência familiar e outras atividades que estimulem o cérebro. Jogos da memória, caça-palavras e sudoku são ótimas opções, por exemplo. Converse sempre com a família e mostre a importância da interação. Incentive netos e filhos a conversarem e passarem mais tempo com o paciente com Doença de Alzheimer. O principal objetivo é evitar que eles se sintam solitários ou desamparados.
Sempre escute o seu paciente. Essa é uma das principais formas de melhorar a sua relação com ele. Não basta apenas ajudar com as dificuldades em desenvolver atividades diárias, como locomoção, motricidade e deglutição, por exemplo. Muitas vezes é preciso praticar a empatia e se colocar no lugar do idoso. Cada fase do Alzheimer necessita de acompanhamento especializado. O foco é sempre voltado para minimizar os problemas causados pela doença. Outro ponto importante é ajudar no combate às formas de preconceito. Por desconhecerem, até mesmo pessoas da família podem se afastar quando eles mais precisam.
Nossa instituição é exclusiva para área de enfermagem e possui metodologias ativas de ensino. Oferecemos aulas práticas e simulações realísticas com corpo docente experiente. Acesse o site e conheça todos os cursos disponíveis. Oferecemos Pós graduação em Responsabilidade Técnica e Gestão de Serviços da Enfermagem, Trauma,Urgência, Emergência e Terapia, Assistência de Enfermagem (SAE) e muito mais. Se tiver qualquer dúvida, entre em contato com a nossa equipe!
No final de março, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) publicou a Resolução 746/24, que…
Imagens de câmeras de segurança mostram o momento exato em que enfermeiras de um hospital…
Uma polêmica envolvendo a Enfermagem, especificamente profissionais que atuam com o serviço de urgência e…
O Sistema Único de Saúde (SUS) está cada vez mais próximo de passar por uma…
A mobilização nacional para a efetiva implementação do piso salarial da enfermagem continua a percorrer…
Na Upa Leste são dois plantões semanais de 12 horas. Na UPA Centro-Sul, seis horas…