Tecnologia em saúde: o que todo enfermeiro precisa saber!
Sabemos que o mundo hoje vive uma era digital. No setor da saúde não é diferente. Dessa forma, a tecnologia em saúde vem ganhando cada vez mais espaço dentro das instituições como clínicas e hospitais como parte da enfermagem do futuro. O motivo? Ela permite tomar decisões mais assertivas já que todo o acesso à informações e histórico do paciente está a um clique de distância. Mas, além disso, a tecnologia ajuda ainda na exploração das inovações que serão ainda mais eficientes daqui para frente. Pensando nisso, o Instituto Enfermagem de Valor trouxe, no artigo de hoje, 3 novidades sobre tecnologia em saúde para enfermeiros! Leia o texto e saiba quais são.
3 novidades sobre tecnologia em saúde para enfermeiros!
1 – Segurança de dados
O sigilo profissional é um assunto muito sério. Próximo disso, desde 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) vem obrigando clínicas, consultórios e estabelecimentos a se adequarem ao seu sistema. A LGPD na saúde vem para garantir a segurança de dados de seus pacientes.
Essas mudanças exigem grande conhecimento em tecnologia em saúde aliada com a área de TI. De uma forma geral, a Lei proíbe o compartilhamento de informações de pacientes sem consentimento dos mesmos.
O objetivo da Lei é acabar com o mercado de dados pessoais para fins comerciais. Muitas empresas vendiam informações pessoais que eram coletadas por outras empresas. Além disso, o aumento da segurança é uma realidade, principalmente em relação às informações confidenciais.
Para se adequar a LGPD é preciso ter criptografia entre sistemas das instituições, clínicas, laboratórios e operadoras de saúde. Veja a seguir a seguir as principais alterações para ficar atento em relação à tecnologia em saúde:
- dados de pacientes só podem ser coletados e armazenados em sistemas com a autorização dos mesmos. (Inclusive, as clínicas devem buscar autorização de pacientes já cadastrados no sistema para buscar a autorização);
- a medida vale para toda transação de informação seja por parte eletrônica, ou para dados registrados em papel;
- mensagens trocadas entre médicos e pacientes via Whatsapp podem ser feitas, mas as caixas postais devem ser protegidas com criptografia, como o aplicativo já faz;
- empresas devem nomear um responsável interno para proteção dos dados ou terceirizar a gestão de segurança de informação;
- os pacientes têm o direito de saber quais dados deles constam no sistema e para qual finalidade serão usados.
2 – Automatização de tarefas e processos
Automatizar processos é uma estratégia da tecnologia em saúde que vem para ajudar na realização de atividades cotidianas. Assim, surgem novas ferramentas que facilitam o trabalho, mas ainda existem muitas barreiras.
Na área da saúde existe um paradigma a ser considerado: o avanço tecnológico caminha lado a lado com a adoção de práticas mais humanas. Dessa forma, é preciso então, trazer novas tecnologias que ajudem na execução de tarefas repetitivas que não exijam tanta da humana.
É uma boa aposta para atividades administrativas e burocráticas. Assim, o tempo fica mais disponível para ser gasto com tarefas de atendimento integral aos pacientes.
Quando o médico preenche as informações do Prontuário Eletrônico, por exemplo, o sistema faz, de forma automática, a geração de relatórios que podem ser usados em todos os setores da organização.
Outra situação que a tecnologia em saúde por ser útil na automatização de processos é no agendamento de consultas. O próprio paciente pode acessar o site da clínica e escolher o melhor dia e horário para sua consulta. Depois disso, ele ainda recebe a confirmação e o lembrete de seu agendamento automaticamente via e-mail ou SMS. Da mesma forma, o horário escolhido por aquele paciente fica indisponível para os outros evitando conflito na agenda.
O processo de automatizar tarefas e processo inclui benefícios como:
- redução de falhas humanas em finanças ou questões burocráticas, por exemplo;
- mais agilidade e produtividade da equipe;
- integração dos setores.
3 – Velocidade da informação
A tecnologia 5G já chegou no Brasil com a aprovação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Mas, a principal diferença para o 4G que a gente já conhece é a velocidade. O 5G pode chegar a ser até 20 vezes mais rápido e ter menor tempo de resposta entre o comando e a transmissão de dados.
Falando especificamente em tecnologia em saúde, essa atualização deixa diversos processos mais rápidos otimizando outras tecnologias que já existem. Imagine o caso de atendimento por teleconsultas ou telemonitoramento de pacientes, por exemplo.
Outro ponto importante, se tratando da velocidade, é a Internet das Coisas (Internet of Things – IoT). Esse conceito é referente à capacidade dos dispositivos comuns do dia a dia se conectarem pela internet. Ou seja, de qualquer aparelho capaz de transmitir dados a outros sistemas por internet sem fio.
O prontuário eletrônico do paciente (PEP), teve aumento significativo nos últimos anos justamente por causa da quantidade e qualidade de dados. Ele também permite a transmissão de dados entre diversos sistemas.
A tendência para o mercado e para tecnologia em saúde é trazer para o setor mais e melhores soluções que possibilitem a rápida troca de informações entre médicos, instituições de saúde e pacientes. Assim como no mundo de vendas, o foco é sempre em oferecer a melhor experiência para todos.
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