Qual a diferença entre SBV e SAV?
A diferença entre a vida e a morte pode estar em alguns poucos segundos. E por isso, é muito importante que o enfermeiro, principalmente os emergencistas, saibam aplicar algumas medidas essenciais para salvar a vida das pessoas. Pensando nisso, o Instituto Pós Enfermagem de Valor trouxe, no artigo de hoje, mais sobre o SBV e SVA (Suporte Básico à Vida e Suporte Avançado à Vida). No texto, explicamos a diferença entre cada um dos procedimentos, como usar e a importância de saber aplicar no momento exato. Leia o texto e entenda mais sobre o assunto!
SBV e SVA: qual a diferença?
SBV
O SBV vem da sigla de Suporte Básico à Vida. Ele é caracterizado por um grupo de ações e procedimentos para dar um atendimento primário a qualquer vítima. A principal diferença é que o SBV pode ser executado até por uma pessoa leiga, apenas com treinamento. Mas, ela também pode ser realizada por um profissional da área da saúde. O objetivo é prestar assistência inicial enquanto o atendimento especializado não chega.
De imediato, o SBV deve manter algumas prioridades, como:
- fazer o acionamento imediato do serviço de emergência;
- a ressuscitação cardiorrespiratória imediata caso haja necessidade;
- conter sangramentos;
- fazer a rápida desfibrilação;
- realizar qualquer ação que preste suporte à vida.
SVA
Por outro lado, o SVA vem da sigla de Suporte Avançado à Vida. Esse segundo é justamente o atendimento especializado, como falamos acima. Nesse caso, apenas um profissional de área da saúde pode realizar o atendimento.
Para executar o SVA é preciso seguir um protocolo que visa aumentar as chances de sobrevida da vítima. Além disso, o documento prevê medidas que ajudam a minimizar sequelas e facilitem a comunicação entre a equipe de SBV e SAV.
O protocolo consiste em 3 passos:
1 – Avaliação primária do paciente
Quando o profissional faz a avaliação inicial checando as vias aéreas bem como a expansão torácica. Também é necessário realizar, caso necessário, ações que diminuam os riscos de vida como elevação do queixo, aspiração e estancamento de sangramentos. Além disso, é preciso nesse estágio avaliar o padrão respiratório do paciente e nível de consciência.
2 – Avaliação secundária
Nessa fase deve ser medida a oximetria e glicemia. Se possível, deve ser feita a avaliação dos membros superiores e inferiores.
3 – Manobras de ressuscitação cardiorrespiratória
Quando necessário, o profissional deve usar um desfibrilador externo automático (DEA) para manter o paciente com vida. Após o procedimento, deve ser verificado o pulso, se ausente ou presente.
Lembrando que em todas as situações, o paciente deve ser imobilizado, principalmente em casos de traumas ou acidentes automobilísticos.
O uso do colar cervical antes de mover o paciente para o transporte também é essencial. Isso pode evitar o aumento de pressão em partes fraturadas, por exemplo.
A verdade é que apenas com os conhecimentos de SBV e SAV é possível ajudar pessoas vítimas de traumas, acidentes ou em situações de risco.
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