Monitorização hemodinâmica: para que serve?

Publicado em 14 de julho de 2022
Enfermeira fazendo monitoração hemodinâmica

A hemodinâmica é um procedimento minimamente invasivo que permite a visualização dos vasos sanguíneos. E fazer o seu acompanhamento é essencial para identificar possíveis obstruções nas artérias e no funcionamento das válvulas do corpo. Além disso, essa supervisão também é utilizada para fazer o diagnóstico e prognóstico a partir dos dados obtidos. No artigo de hoje, o Instituto Enfermagem de Valor trouxe a importância de fazer a monitorização hemodinâmica. No texto, explicamos ainda para que ela serve. Leia e descubra!

O que é hemodinâmica?

A hemodinâmica é uma análise feita dos principais sinais vitais dos pacientes que se encontram em leitos de hospitais. Ela faz o monitoramento da frequência cardíaca, pressão arterial e eletrocardiograma. A partir dos dados obtidos com ela, é possível traçar um panorama da condição geral em que o paciente se encontra.

Qual a importância da monitorização hemodinâmica?

Com a monitoração hemodinâmica é possível identificar alterações que causem quadros cardíacos graves, como arritmias malignas ou infarto agudo do miocárdio, por exemplo. Além disso, fazer a análise correta ainda ajuda como parâmetro para o tratamento de quadros de choque e ressuscitação.

Outros dados monitorados são o débito urinário (que ajuda na avaliação da função renal) e oximetria de pulso e frequência respiratória (determinam a necessidade de suporte ventilatório invasivo e/ou suplementação de oxigênio.

Quando o profissional tem os dados fornecidos pela monitoração hemodinâmica, ele pode diagnosticar problemas, avaliar a evolução do quadro e guiar novos tratamentos, se preciso.

A monitorização hemodinâmica ajuda na obtenção de sinais fisiológicos por meio de eletrodos e dispositivos específicos. Os dados têm fácil visualização pois ficam expostos em tempo real transmitidos para um monitor.

Em outras palavras, podemos dizer que o principal objetivo da avaliação é reconhecer e avaliar as possíveis complicações do estado hemodinâmico do paciente. Assim, é possível intervir em tempo hábil com terapia adequada, prevenindo maiores complicações.

Dados analisados

A monitorização hemodinâmica não invasiva consegue analisar, em geral, os seguintes dados:

  • pressão arterial não invasiva – realizada através do método escutatório com estetoscópio ou método automatizado;
  • frequência cardíaca – verificação dos batimentos por minuto;
  • temperatura – mensuração através dos termômetros;
  • frequência respiratória – mensurada pela expansão torácica contando o número de inspirações por um minuto;
  • oximetria de pulso – saturação de oxigênio da hemoglobina arterial e o pulso cardíaco;
  • monitorização eletrocardiográfica – para detectar arritmias e outras complicações;

Além desses dados, obtidos de forma não invasiva, sem necessidade de corte ou perfuração, ainda existem maneiras de monitorar dados vitais de um paciente. Algumas delas são:

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