Qual o papel da enfermagem nos cuidados paliativos?
Muitas vezes quando pensamos em enfermeiros lembramos apenas daqueles que trabalham em clínicas e hospitais. Mas, a verdade é que a enfermagem é uma das profissões que mais permite possibilidades e áreas de atuação. Segundo dados do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) são mais de 2,1 milhões de profissionais. E uma importante atuação, é frente a pacientes que precisam de cuidados paliativos para reduzir o sofrimento e promover o maior conforto possível. Diante dessa perspectiva, o Instituto Enfermagem de Valor trouxe, no artigo de hoje, mais sobre esse setor tão essencial. Leia o texto e veja mais!
O que são cuidados paliativos?
Os cuidados paliativos são aqueles que têm como objetivo dar mais conforto e dignidade a todas as pessoas. Eles consistem na assistência promovida por profissionais tanto ao paciente quanto à sua família. O foco desses cuidados é aliviar o sofrimento de pessoas com doenças graves ou incuráveis.
Todas as pessoas têm o direito de ter uma vida o mais confortável possível. Isso inclui os cuidados com a saúde física, mental e social.
Papel da enfermagem nos cuidados paliativos
Dentro da área, o enfermeiro tem papel fundamental. Ele deve, em primeiro lugar, manter uma relação bem próxima ao paciente. Algumas características são essenciais nessa parte como:
- capacidade de escutar o paciente;
- ter empatia;
- ser paciente e zeloso;
- ter facilidade de comunicação;
- ter inteligência emocional;
- estudar e estar sempre atualizado.
Sendo parte de um todo, os cuidados paliativos devem oferecer o máximo de tempo para pacientes com dignidade. Ou seja, o enfermeiro deve agir sempre em prol da saúde geral do paciente. É essencial que o profissional verifique os sinais vitais com frequência e faça a administração correta dos medicamentos. Se o paciente for acamado, é responsabilidade também do enfermeiro evitar os problemas mais comuns como escaras e atrofia muscular, por exemplo.
Outro fator muito importante do papel do enfermeiro nos cuidados paliativos é o bem-estar mental. Complicações e sintomas estressantes do tratamento ou até mesmo da doença podem pesar na rotina do paciente causando crises de ansiedade e até depressão. Ambos os quadros podem agravar ainda mais a doença causando ainda mais problemas ao paciente.
Pacientes oncológicos
Pacientes com estágios avançados demandam muita atenção e cuidados. E nesse sentido, o enfermeiro precisa ter uma abordagem extremamente ativa. O tratamento da doença como a radioterapia, por exemplo, é essencial. Mas, do mesmo jeito que ajuda a amenizar os sintomas e dar mais tempo de vida, ela enfraquece o corpo e pode causar problemas em diversos órgãos.
Por ser um tipo de tratamento muito agressivo, muitos pacientes precisam de apoio. A adoção precoce de condutas terapêuticas dinâmicas faz parte dos cuidados realizados pelos enfermeiros.
Lembrando que é muito importante respeitar os limites de cada pessoa e ajudar a enfrentar a situação frente a cada tipo de situação.
Por mais difícil que possa parecer, o profissional de enfermagem deve ter em mente que vida e morte são processos naturais. Ele deve passar isso de uma forma menos dura e pesada para ajudar o paciente na aceitação da própria doença.
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