Qual o papel da enfermagem nos cuidados paliativos?

Publicado em 26 de setembro de 2022
Como enfermeiro ajuda nos cuidados paliativos?

Muitas vezes quando pensamos em enfermeiros lembramos apenas daqueles que trabalham em clínicas e hospitais. Mas, a verdade é que a enfermagem é uma das profissões que mais permite possibilidades e áreas de atuação. Segundo dados do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) são mais de 2,1 milhões de profissionais. E uma importante atuação, é frente a pacientes que precisam de cuidados paliativos para reduzir o sofrimento e promover o maior conforto possível. Diante dessa perspectiva, o Instituto Enfermagem de Valor trouxe, no artigo de hoje, mais sobre esse setor tão essencial. Leia o texto e veja mais!

O que são cuidados paliativos

Os cuidados paliativos são aqueles que têm como objetivo dar mais conforto e dignidade a todas as pessoas. Eles consistem na assistência promovida por profissionais tanto ao paciente quanto à sua família. O foco desses cuidados é aliviar o sofrimento de pessoas com doenças graves ou incuráveis

Todas as pessoas têm o direito de ter uma vida o mais confortável possível. Isso inclui os cuidados com a saúde física, mental e social. 

Papel da enfermagem nos cuidados paliativos

Dentro da área, o enfermeiro tem papel fundamental. Ele deve, em primeiro lugar, manter uma relação bem próxima ao paciente. Algumas características são essenciais nessa parte como: 

  • capacidade de escutar o paciente;
  • ter empatia;
  • ser paciente e zeloso;
  • ter facilidade de comunicação;
  • ter inteligência emocional;
  • estudar e estar sempre atualizado. 

Sendo parte de um todo, os cuidados paliativos devem oferecer o máximo de tempo para pacientes com dignidade. Ou seja, o enfermeiro deve agir sempre em prol da saúde geral do paciente. É essencial que o profissional verifique os sinais vitais com frequência e faça a administração correta dos medicamentos. Se o paciente for acamado, é responsabilidade também do enfermeiro evitar os problemas mais comuns  como escaras e atrofia muscular, por exemplo.  

Outro fator muito importante do papel do enfermeiro nos cuidados paliativos é o bem-estar mental. Complicações e sintomas estressantes do tratamento ou até mesmo da doença podem pesar na rotina do paciente causando crises de ansiedade e até depressão. Ambos os quadros podem agravar ainda mais a doença causando ainda mais problemas ao paciente.

Pacientes oncológicos

Pacientes com estágios avançados demandam muita atenção e cuidados. E nesse sentido, o enfermeiro precisa ter uma abordagem extremamente ativa. O tratamento da doença como a radioterapia, por exemplo, é essencial. Mas, do mesmo jeito que ajuda a amenizar os sintomas e dar mais tempo de vida, ela enfraquece o corpo e pode causar problemas em diversos órgãos. 

Por ser um tipo de tratamento muito agressivo, muitos pacientes precisam de apoio. A adoção precoce de condutas terapêuticas dinâmicas faz parte dos cuidados realizados pelos enfermeiros. 

Lembrando que é muito importante respeitar os limites de cada pessoa e ajudar a enfrentar a situação frente a cada tipo de situação. 

Por mais difícil que possa parecer, o profissional de enfermagem deve ter em mente que vida e morte são processos naturais. Ele deve passar isso de uma forma menos dura e pesada para ajudar o paciente na aceitação da própria doença. 

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Ter uma especialização não é apenas um diferencial, mas uma obrigação para os enfermeiros. Para os profissionais que querem atuar com cuidados paliativos não é diferente. O curso de Gestão da Qualidade em Saúde e Segurança do Paciente  é um dos que podem ajudar a agregar mais valor à sua carreira. 

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