Quais são os tipos de medicamentos? Entenda as diferenças!

Publicado em 29 de julho de 2023
Farmacêutico que conhece os tipos de medicamentos.

É fundamental um profissional da saúde entender os tipos e classificações de cada medicamento. Isso porque cada um deles possui suas próprias vantagens e desvantagens. Para utilizá-los de maneira apropriada e garantir a melhora integral da saúde dos pacientes, o Instituto Enfermagem de Valor preparou esse artigo para explicar algumas das formas mais comuns de classificar os tipos de medicamentos. Leia o texto, entenda e escolha da forma mais adequada de acordo com o objetivo a ser alcançado, seja para tratar uma doença ou até mesmo preveni-la!

Quais são os tipos de medicamentos?

Para entender quais são os principais tipos de medicamentos, temos que ter em mente que eles podem ter duas origens: fontes naturais (reino animal, vegetal e mineral) e fontes sintéticas (industrialização e manipulação de substâncias).

Dessa forma, os tipos de medicamentos podem ter ações químicas diferentes:

  • profilática: ação preventiva contra doenças, como as vacinas, por exemplo;
  • curativa: podem curar doenças;
  • paliativa: diminuem sinais e sintomas das doenças, mas não proporcionam a cura;
  • diagnóstica: auxiliam no diagnóstico de doenças, esclarecendo os exames radiográficos, como os contrastes;
  • local: ação ocorre na região em que o medicamento foi aplicado, sem passar pela corrente sanguínea;
  • sistêmica: medicação absorvida e só depois entra na corrente sanguínea para atuar em um local determinado.

Depois disso, podemos dividir os medicamentos em 3 tipos:

1 – Medicamento de referência

Os medicamentos de referência, também conhecidos como medicamento de marca, descrevem um medicamento específico. Esse foi desenvolvido e comercializado por uma empresa farmacêutica sob uma marca registrada.

Geralmente é o primeiro a ser aprovado para determinada substância ativa por uma agência reguladora, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) no Brasil.

Os tipos de medicamento de referência servem como padrão para comparar outros medicamentos que contenham a mesma substância ativa. Ele é utilizado durante o processo de desenvolvimento e aprovação de medicamentos genéricos ou similares. Os fabricantes de medicamentos genéricos devem demonstrar que seus produtos são bioequivalentes ao medicamento de referência. Ou seja, o que significa que eles possuem a mesma substância ativa, mesma dose, mesma forma farmacêutica e mesma biodisponibilidade (taxa e extensão de absorção).

Em geral, esses medicamentos passam por um processo extenso de pesquisa e desenvolvimento. Isso pode incluir estudos pré-clínicos e clínicos para demonstrar sua eficácia, segurança e qualidade antes de ser aprovado para comercialização. Além disso, ele pode ter uma proteção de patente por um período determinado, durante o qual outras empresas não podem produzir e comercializar medicamentos idênticos.

Os medicamentos de referência são frequentemente associados a marcas conhecidas e são amplamente divulgados pela indústria farmacêutica. Eles geralmente têm um custo mais elevado em comparação com os medicamentos genéricos, uma vez que as empresas farmacêuticas que desenvolveram o medicamento de referência precisaram investir em pesquisa, desenvolvimento e marketing.

2- Medicamento genérico

O segundo entre os tipos de medicamentos é o genérico. Esse contém a mesma substância ativa, na mesma dose, forma farmacêutica e com a mesma via de administração que o medicamento de referência. A principal característica dos medicamentos genéricos é que eles são desenvolvidos e comercializados após a expiração da patente do medicamento de referência.

De uma forma geral, eles são produzidos por empresas farmacêuticas diferentes daquelas que desenvolveram o medicamento de referência. Assim, para serem aprovados, eles devem comprovar sua bioequivalência em relação ao medicamento de referência. Isso significa que o medicamento genérico deve apresentar uma taxa e extensão de absorção da substância ativa semelhantes ao medicamento de referência quando administrado nas mesmas condições.

Mas, um medicamento genérico não é inferior. Na verdade, eles passam por rigorosos testes de qualidade e também são regulados pelas agências governamentais responsáveis pela saúde para garantir a segurança, eficácia e qualidade.

Uma vantagem dos medicamentos genéricos é que eles são geralmente mais acessíveis em termos de custo em comparação com os medicamentos de marca.

3- Medicamento similar

O último entre os tipos de medicamentos são os similares. Esses possuem a mesma substância ativa que um medicamento de referência, mas podem apresentar diferenças em relação às características. Essas diferenças como a forma farmacêutica, excipientes, tamanho, cor e embalagem, podem ser permitidas de acordo com a legislação do país onde o medicamento é comercializado.

Ao contrário dos medicamentos genéricos, os medicamentos similares não são considerados bioequivalentes ao medicamento de referência. Isso significa que eles não precisam passar pelos mesmos estudos de bioequivalência que os medicamentos genéricos para demonstrar que têm uma taxa e extensão de absorção similares ao medicamento de referência.

Mas é importante ressaltar que, os medicamentos similares, também passam por testes de qualidade e são regulados pelas agências reguladoras para garantir sua eficácia. Além disso, eles também têm o preço mais baixo que os de referência e bem parecido com os genéricos.

Devido às possíveis variações permitidas nos medicamentos similares, alguns profissionais de saúde podem preferir prescrever medicamentos genéricos, que são considerados bioequivalentes ao medicamento de referência e têm evidências mais sólidas de sua equivalência terapêutica. Por exemplo, o medicamento de referência Brondilat tem como similares: Broncolex, Broncomucol, Bronfilil e Dilabronco.

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