Qual o papel do enfermeiro na administração de medicamentos?

Além de proporcionar a assistência completa a todos os pacientes, o enfermeiro precisa exercer diversas outras funções. No dia a dia, a rotina do profissional compreende ações que ajudam tanto em ambiente hospitalar, como em casa. São realizadas atividades como a assistência na realização de exames, acompanhamento dos sinais vitais, mudança de decúbito e auxílio com higiene pessoal, por exemplo. Além disso, tem uma função que é fundamental para a manutenção da saúde: os remédios. Por isso, no artigo de hoje, o Instituto Enfermagem de Valor trouxe mais sobre o papel do enfermeiro na administração de medicamentos. Leia o texto e entenda!

Profissão enfermeiro

Profissionais da área da saúde têm compromisso com o bem-estar geral de todos os pacientes. Mas, a carreira de enfermagem em si abrange diversos campos. Algumas áreas que o enfermeiro pode atuar são:

• enfermeiro de hospital e clínicas;
• em centro cirúrgico;
• área de urgência e emergência;
• resgate em ambulâncias;
• enfermagem obstétrica;
• atendimento domiciliar;
• área de gestão.

Qual o papel do enfermeiro na administração de medicamentos?

1 – Monitoração dos horários

O primeiro ponto quando falamos do papel do enfermeiro na administração de medicamentos é o cuidado de ministrar tudo que está prescrito nos horários determinados. Para terem o efeito correto é preciso administrar pontualmente. Assim, é possível garantir a melhora integral da saúde do paciente.

Em casos de tratamentos paliativos, a ingestão nos horários corretos implica em diminuir dores e desconfortos, além de melhorar a vida do paciente enquanto for possível.

2 – Observação de reações alérgicas

Antes de fornecer qualquer remédio a um novo paciente é necessário ter um histórico sobre as condições de saúde gerais e possíveis alergias. Mas, mesmo com o documento em mãos, é possível ter uma alergia desconhecida até pelo próprio paciente. Sendo assim, é função do enfermeiro quando faz a administração de medicamentos observar qualquer alteração que indique alergia.

As reações podem ser mais simples como botoeiras, coceira e vermelhidão na pele, até casos mais graves como convulsões e choque anafilático. É preciso ter atenção e saber identificar qualquer alteração. Um erro medicamentoso pode gerar complicações à saúde do paciente.

3 – Administração de remédios IM e IV

Os medicamentos são introduzidos no corpo por diversas vias. Entre todas as vias, existe a IM (intramuscular) e IV (via intravenosa). Ambas são injetáveis e por isso, tendem a ter sua absorção a partir do local da injeção seja prolongada por horas, dias ou mais tempo. A principal vantagem desse tipo de aplicação é que esses medicamentos não precisam ser administrados tão frequentemente quanto aqueles por via oral.

A via intramuscular é mais indicada quando são necessárias maiores quantidades de substâncias. Geralmente esse tipo de medicamento é aplicado em um músculo do braço, coxa e nádega.

Já na administração IV a aplicação é feita direto na veia. Geralmente o medicamento é administrado em doses únicas ou por infusão contínua. Essa é a melhor forma de incluir uma dose precisa por todo o corpo de forma rápida e bem controlada. Dessa forma, o remédio chega imediatamente à corrente sanguínea e apresenta efeito mais rápido.

4 – Atenção à dosagem correta

É essencial que o enfermeiro tenha muita atenção à dosagem na hora de fazer a administração de medicamentos. Essa ação pode fazer a diferença para a manutenção da vida do paciente. Se você é da área e está confuso por causa de uma vírgula apagada, por exemplo, confira sempre antes de oferecer ao paciente. Uma dose de 15ml pode se tornar 150 por causa de uma impressão falhada.

Outra dica é sempre conversar com o paciente. Ele tem o direito de saber o que está tomando. Além disso, essa ação ainda ajuda a melhorar a relação enfermeiro x paciente.

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